domingo, 17 de novembro de 2013

E.E.E. F. Sapucaia do Sul

Grupo: Fernando dos Santos
Até o ano de 1937 contava o distrito com pequenas escolas particulares. A necessidade imperiosa de criação de uma Escola Estadual estruturada tornou-se urgente e efetiva devido ao número crescente de educandos na região. Eis que em 24 setembro de 1937 (Era Vargas, 1930 a 1945) foi criada pelo decreto nº 6754/37 o Grupo Escolar de Sapucaia do Sul, sua primeira diretora foi a professora Nilda Lopes Souto Mayer, a escola iniciou com 80 alunos e 4 professores.

     A Escola Estadual pioneira na localidade é considerada um símbolo da população sapucaiense que sempre a viram como: “Grupo da Figueira”, “Grupo de Sapucaia”, “Grupo Escolar de Sapucaia do Sul”, numa atribuição de pioneirismo, destaque, estima e consideração, a elegeram a parte integrante, atuante, colaborando para o crescimento da nossa Sapucaia do Sul.
     Através de decretos, resoluções e apostilas que citaremos, a escola passou por varias designações.
     Decreto 29.008/79- Resolução nº 111/74 reorganiza o Grupo Escolar da Sede que passa a ser designado e denominado Escola Estadual de 1º Grau de Sapucaia do Sul – 1ª a 4ª série.
     Retificado pela apostila nº 38.947/80 designa como Escola Estadual de Sapucaia do Sul – 1ª a 5ª série.
     Em 1991 face aos pareceres nº 200/84 do Conselho Estadual de Educação e nº 117/91 do Departamento de Ensino do 1º Grau, autorizou o funcionamento da 6ª série e passa a designar-se  Escola Estadual de Sapucaia do Sul – 1ª a 6ª série.
     A partir do parecer 99/99 – 29/01/99 e do processo SE nº 94.353/1900/98.4 autoriza o funcionamento de 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental.
     E, conforme o disposto nas Resoluções CEED de nº 234/98, CEED nº 242/99 e no Parecer CEE nº 99/99, designa como Escola Estadual de Ensino Fundamental de Sapucaia do Sul.
     Hoje a parte restratória é patrimônio tombado onde está localizado  o Museu Histórico de Sapucaia do Sul.
     Atualmente, a Escola conta com 630 alunos, 24 professores e 6 funcionárias, sendo diretora a professora Nivea Luiza Bastos Boavista Nogueira.
     A Escola tem como filosofia sensibilizar o aluno para os valores éticos, políticos e morais, respeitando a individualidade de cada um, exercendo assim um papel mediador na aquisição e transformação de conhecimento.



Estrutura Administrativo-financeira

Serviços oferecidos pela escola: merenda escolar, reforço pedagógico, feira do livro, etc...

Recursos financeiros: PDDE (anual) Eventos realizados (ao longo do ano letivo)
Departamentos que funcionam na escola
Direção
Secretaria
Biblioteca
Coordenação Pedagógica
Salas de Aula Ambiente
Sala dos Professores
Laboratório de Informática
Parque Infantil
Serviço de Orientação Educacional
Recursos financeiros:
 
Mensalmente recebe-se a verba de repasse e Caixa Escolar.
Anualmente a Escola recebe a verba do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola), que é destinada a compra de materiais permanentes e de consumo. Também contamos compõem recursos extras , de eventos tais como: festa junina, Acampamento Farroupilha, feira do Doce, Ação entre Amigos entre outros.
 
Plano de Ação

Metas
Ações



Envolver os pais nas atividades realizadas na escola
- Promover gincanas culturais
- Realizar palestras envolvendo os temas drogas, DSTs, Bulling, violência familiar,
- Segurança, doenças epidemiológicas, doação de órgãos
- Projetos de ensino envolvendo os pais
- Exposição dos trabalhos dos alunos nas reuniões e conselhos de classe




Incentivar o resgate dos valores morais
- Trabalhar com filmes e músicas que despertem o respeito mútuo
- promover trabalhos de campo que evidencie as consequências de atitudes indisciplinadas e/ou infracionárias
- Solicitar junto à 27ª CRE apoio para conclusão das ações
- Convidar pessoas da comunidade para dar depoimentos e testemunhos de vida









Elevar a qualidade do ensino aprendizagem
- Realizar projetos envolvendo as datas cívicas e comemorativas, com temas de acontecimentos emergenciais conforme a necessidade do  momento
- Solicitar apoio de cursos e oficinas pedagógicas de aprimoramentos e capacitação ao corpo docente
- Participar dos programas direcionados pelo MEC
- Promover grupo de estudos com o corpo docente
- Envolver professores e alunos em atividades culturais extra às atividades de rotina escolar
- Realizar diagnósticos e análises de dados do desempenho acadêmico
- Promover projetos de leitura, escrita e cálculos
- Solicitar apoio junto a 27ª CRE cursos de aprimoramento no atendimento aos alunos com necessidades especiais



Assegurar o cumprimento da LDBEN e Regimento Escolar
- Promover estudos da LDBEN 
- Retomada constante do Regimento escolar
- Aplicar corretamente o sistema de avaliação
- Informar aos pais ou responsáveis, os métodos  e critérios de avaliação em cada trimestre
-  Realizar o Conselho de Classe



Trabalhar com a comunidade escolar conceitos de disciplina, respeito, responsabilidade, ética, amor ao próximo e outros
- Abordar os temas transversais em aula e em atividades extras
- Promover momentos de reflexão e palestras educativas que possam contribuir com a conscientização da comunidade escolar
- Aplicar dinâmicas de grupo
- Utilizar vídeos
- desenvolver projetos relacionados a ética., disciplina, responsabilidade e respeito mútuo





Promover eventos educativos e recreativos
- Promoção de eventos educativos por ocasião de datas cívicas e comemorativas relacionadas ao meio ambiente, carnaval, Páscoa, Dia das Mães, Festa Junina, Dia dos Pais, Folclore, Dia do Estudante, independência do Brasil,
Dia das Crianças, Dia dos |Professores, Natal; através de teatros , excursões culturais, gincanas, olimpíadas, feiras culturais, mostra científica e folclórica, comemorações e exposições em todas as áreas do conhecimento

Projetos que serão desenvolvidos na escola

Projeto
Objetivos

Leitura
Sensibilizar a comunidade escolar para a importância da leitura no dia a dia
Trazer autor presente
Oportunizar feira do livro

Meio Ambiente
Compreender a necessidade e dominar alguns procedimentos de conservação e manejo dos recursos naturais nos quais interagem aplicando no seu cotidiano

Festa Junina
Resgatar valores culturais relativos a festividade
Desenvolver o gosto pelas poesias, musicas e danças

Tradicionalismo
Resgatar as tradições gaúchas
Repassar valores culturais
Estimular ritmos e danças


Brincadeiras  Infantis
Resgatar brincadeiras antigas
Estimular a comemoração do dia da criança
Desenvolver raciocínio lógico e corporal
Trabalhar coordenação motora ampla e fina
Desenvolver percepção auditiva e visual

Páscoa
Promover um encontro com a religiosidade respeitando as diversidades
Sensibilizar a comunidade para a elevação da mesma

Feira de Ciências e Idéias
Trabalhar temas importantes do cotidiano
Desenvolver a capacidade de pesquisa dos alunos
Desenvolver e promover o  convívio social
Desenvolver a criatividade
Trazer a família para dentro da escola

Folclore
Distinguir as diferenças de costumes das festas em outros países e estados bem como suas semelhanças com a nossa cultura

Africanidade
Trabalhar o ancestral africano
História e cultura afro-brasileira e africana
Sensibilizar a comunidade para a diversidade étnico-racial



 

Instituto de Educação General Flores da Cunha



O Instituto de Educação General Flores da Cunha é uma escola pública de Porto Alegre, sendo o mais antigo estabelecimento de ensino secundário e de formação de professores da cidade. Foi nomeado em homenagem ao governador do Rio Grande do Sul e general do exército brasileiro, José Antônio Flores da Cunha, natural de Santana do Livramento.

                                                   Foto retirada do Google 
                                       
                           Foto do blog: http://ronaldofotografia.blogspot.com.br
                                               
História

Foi criado como Escola Normal da Província em 5 de março de 1869, sendo instalada a 1 de maio do mesmo ano, objetivando a formação de um quadro docente para o ensino primário. Nas reformas estruturais na educação decretadas por Júlio de Castilhos em 1897, a Escola Normal foi transformada em 1901 em Colégio Distrital de Porto Alegre, e em 1906 outro decreto a tornava Escola Complementar.
Até a década de 1930 funcionou num edifício na esquina das ruas Marechal Floriano e Duque de Caxias, e em 1930 foi determinada a construção de uma sede nova na sua localização atual, na Avenida Osvaldo Aranha, projetada por Fernando Corona. Antes de ser terminado abrigou a seção cultural da Exposição do Centenário Farroupilha, em 1935. As obras foram completadas em 1936. Um decreto de 9 de janeiro de 1939 conferiu-lhe a presente denominação. O prédio foi tombado pelo município em 1997 e pelo IPHAE em 2006.
Sua fachada, de dois pavimentos, é desenhada seguindo uma inspiração neoclássica austera e simplificada, destacando-se as imponentes colunas jônicas no pórtico de entrada e as pilastras de mesma linha nos blocos em projeção nas extremidades. No seu saguão existem três grandes e importantes pinturas a óleo, que estão entre as cinco maiores do país: Garibaldi e A Esquadra Farroupilha (1919), de Lucílio de Albuquerque, e A Tomada da Ponte da Azenha (1922) e Chegada dos Casais Açorianos (1923), ambas de Augusto Luiz de Freitas, que estão sendo restauradas através de uma campanha pública lançada para sua recuperação pela Associação dos Ex-Alunos.
O Instituto teve e tem uma importante participação no universo educacional gaúcho e porto-alegrense, com seus cursos primário e secundário e de magistério. Diversas personalidades gaúchas frequentaram suas aulas, e ali foi o primeiro local no estado onde foram introduzidas metodologias pedagógicas e de formação de professores que tiravam partido das novas pesquisas em Psicologia no início do século XX, inovações posteriormente irradiadas para outros estabelecimentos num processo que teve destacada participação feminina "em uma época onde as mulheres eram relegadas a um papel secundário e a profissão de professora vista como complemento da maternidade".

                                
                                     


               Frente do Instituto                     

Foto lateral do Instituto

Foto frete Instituto


Fotos tirada pela aluna Dóris Apolonia Russo

Referência:


Instituto de Educação General Flores da Cunha.Disponível em:<http://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_de_Educa%C3%A%C3%A3o_General_Flores_da_Cunha> Acessado em:01 de novembro de 2013.  


Postagem dos Alunos: Ana Lucia Lima, Daniela Pacheco da Silva, Dóris Apolonia Russo, Jorge Roberto Santos Miranda, Paulo Fernando Soares e Fernando dos Santos


sábado, 16 de novembro de 2013

Universidade Federal De Pelotas

Polo: Sapucaia do Sul


Postagem das alunas: Gisele Pereira de Lima, Ilsiara Silva Fonseca, Michele Marques Dalmolin, Kátia Pereira, Thais Silveira.


PORTO ALEGRE - 1952


Fonte: Google Imagens
O prédio escolhido para a pesquisa foi o da Escola Estadual de Ensino Médio Almirante Barroso, situado no bairro Ilha da Pintada na cidade de Porto Alegre, o mesmo é localizado no centro do bairro bem na beira do Rio Jacui.

A primeira sede da escola foi construída em 1936 (Era Vargas), era uma casa de madeira.
Esta casa era de uma moradora que inicialmente ensinava as crianças do bairro a ler e escrever na área de sua casa, e como o número de crianças interessadas no aprendizado foi crescendo a mesma abriu as portas da sua casa e transformou sua casa na escola do bairro, a Escola Isolada Aristides Garnier.
Infelizmente em 1941, com a violenta enchente que se abateu sobre o estado do Rio Grande do Sul, a escola foi totalmente destruída, passando a funcionar em precárias condições em uma residência particular, graças à ação incansável da sua diretora Professora Santa.

Em 1952 o prédio atual foi construído, no momento “Nacional Desenvolvimentalista (1946-1964) pelo então governador Ildo Meneguetti e na presidência do Brasil estava Emílio Garrastazu Médici e nesse governo, pode observar-se uma política de obras públicas, baseadas em grandes projetos como: Ponte Rio-Niterói, Itaipú, Transamazônica, e Mobral (projeto de alfabetização). Houve também evolução nos meios de comunicação de massa — destaca-se a criação da Rede Globo — os quais auxiliaram na propaganda em favor do governo.

 O prédio da escola foi construído então neste momento e com capacidade para 200 alunos e já de tijolos, porém como “palafitas”. Na parte de baixo do prédio eram somente colunas bem altas e sem salas de aula, sem repartições, apenas as colunas, os alicerces. As salas de aula eram apenas no andar superior do prédio por conta das enchentes. A escola tinha sua frente voltada para o lado do Rio Jacuí, pois por ali os alunos desembarcam dos barcos de seus pais e avós já que naquela época este ainda era o meio de transporte mais utilizado, quem sabe o único dos moradores do bairro. Neste ano a escola já se chamava Grupo Escolar Almirante Barroso.

O Patrono da escola: Francisco Manoel Barroso da Silva – O Barão do Amazonas, mais conhecido como Almirante Barroso, nasceu em Portugal em 29/09/1904 e faleceu em Montevidéu em 08/08/1982. Comandou uma esquadra da Marinha Nacional por ocasião da Guerra do Paraguai. Na sangrenta batalha do Riachuelo, proferiu a frase que ficou célebre e muito incentivou os seus camaradas: “O Brasil espera que cada um cumpra com o seu dever.”

Frase esta que hoje é passada aos alunos e que todos deveriam seguir a risca.

Nos próximos anos o prédio passou por reformas, construiu salas na parte inferior, para poder atender a demanda de moradores (já atendendo as demais ilhas também), reformas para aproveitamento de espaços, mas nenhuma delas alterou a estrutura ou desing do prédio.

Breve vídeo com imagens capturadas da escola e imagens cedidas pela direção da escola:



A primeira escola de ensino fundamental instituída em Porto Alegre foi a Escola Municipal de Ensino Fundamental José Loureiro da Silva, em 5 de novembro de 1955 que primeiramente se chamava Escola Municipal 5 de Novembro.

Conversando com alguns moradores mais antigos da região, conseguimos perceber que naquela época eles viviam numa cidade menos maliciosa, mais simples e muito mais feliz. Uma entrevistada relata que naquela época, mesmo sem o desenvolvimento, sem a tecnologia, sem a evolução que temos hoje, ela era bem mais feliz, que preferiria continuar andando de barco do que ter que enfrentar este trânsito de hoje e os assaltos, enfim ela diz: “A felicidade de ontem é o meu sonho de amanhã!”

Quanto às aulas daquela época, o que conseguimos apurar é que as mesmas eram extremamente cansativas, somente aulas expositivas, com poucos alunos (o que proporcionava ao professor dar uma maior atenção a cada um dos alunos).

Também descobrimos que os professores apenas tinham a formação do curso normal, o magistério, e algumas vezes somente o “Ginásio”, e ainda assim suas aulas eram muito bem ministradas e os alunos obtinham mais conhecimentos do que nos dias de hoje.

Em meados de 1990 a escola ganhou um aliado, o grupo “Gerdau Yohanpetter (confirmar escrita)” apadrinhou a escola e desde então sempre ajudou a mesma com custeio de obras, aquisição de materiais, construção do laboratório de ciências para que a escola recebesse a Ensino Médio em suas instalações e claro o Ginásio de Esportes que foi construído em 2009 e trouxe melhora para os alunos e também para escola.

O trabalho da escola esta sempre em conjunto com a comunidade, e os projetos desenvolvidos que mais se destacam são os projetos voltados para a questão ambiental, pois a população estudantil do bairro é formada por ilhéus e filhos de pescadores.
Hoje a escola possui 669 alunos matriculados, dentre a pré-escola e o ensino médio, formando 33 turmas e todos moradores das ilhas; conta com um quadro de 45 professores e 17 funcionários. Neste período a escola esta passando por uma pequena reforma por problemas no telhado, mas a direção garante que o prédio nunca será modificado: “O nosso prédio, é a cara da nossa escola”, afirma a diretora.


Escola vista de satélite. 
Fonte: Google Maps


Referências: Pesquisa na Escola;
Fotos tiradas na escola pela aluna Thais Silveira;
Fotos do arquivo da escola;

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

História da Educação Brasileira: Levantamento e Socialização de dados Colégio Americano – IPA Metodista

Universidade Federal De Pelotas

Polo: Sapucaia do Sul


Postagem dos alunos: Abrahão, Daiane, Henrique, Marlon e Viviane
 
O nosso grupo tem como objetivo apresentar a história do colégio Americano, pois é considerado o colégio mais antigo de Porto Alegre, ainda em atividade, fundado em 19 de outubro de 1885. 
A missão metodista de origem norte-americana demonstrou em sua instalação aqui no Brasil a partir do II Império Brasileiro, clara preferência pela educação formal como instrumento mediador entre ela e a sociedade brasileira para implementação das aspirações metodistas relacionadas ao Brasil, e está estreitamente relacionada à história do protestantismo norte-americano no Brasil.
No século XIX, imigrantes norte-americanos para cá vieram como representantes dos princípios da liberdade e democracia e, imbuídos desses ideais, criaram escolas. Metodistas, presbiterianos e batistas tinham em comum, propósitos de evangelizar e educar a nação, portanto, a influência dessas igrejas é reconhecida antes no campo educacional do que no religioso, como estratégia de suprir as necessidades dos imigrantes de fala inglesa. Importa dizer suas concepções educacionais valorizavam a formação das mulheres, incentivava a formação de valores burgueses identificados ao trabalho e ao metodismo.
Assim, em 1885, João da Costa Corrêa chegou em Porto Alegre e junto com sua família vinha a jovem professora Carmen Chacon. No ano seguinte, Chacon fundou o Colégio Evangélico Misto nº 1, em um prédio alugado à Praça General Marques, hoje Rua Dr. Flores, localizado no Centro Histórico da cidade. Neste colégio, João Corrêa era o diretor e Carmem a professora. Essas são as origens mais remotas do Colégio Americano.
Em 1889, Carmen Chacon faleceu por contrair tuberculose e então o colégio ficou a cargo da Divisão de Mulheres da Igreja Episcopal do Sul, dos Estados Unidos da América que, além de fazer a supervisão educacional, auxiliava a instituição com recursos financeiros e de pessoal. O popularmente conhecido “Colégio das Americanas” passou a chamar-se Colégio Americano, nas primeiras décadas do novo século, sendo uma escola apenas para meninas.
Em 1921, suas alunas fundaram o grêmio estudantil "Rui Barbosa" (Gerb), a mais antiga organização estudantil do Brasil. No mesmo ano, o colégio passou a funcionar em um prédio próprio, com regimes de internato e externato, na Avenida Independência. Em 1945, o Americano se mudou para sua atual sede, no bairro Rio Branco.
Desde 2002, o Colégio Americano está integrado à Rede Metodista de Educação do Sul.
Duas grandes transformações na história do IPA se deram em um intervalo de quatro anos: a entrada de estudantes mulheres, em 1967, e a aula inaugural do curso de Educação Física, em 1971, abrindo caminho para a implantação de novas opções de Ensino Superior, como Fisioterapia e Terapia Ocupacional, em 1980.
Atualmente, o instituto oferece mais de 30 cursos de graduação e outros 20 de pós-graduação, somando cerca de 10 mil estudantes. O escritor Luis Fernando Verissimo e o treinador da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, estão entre os ex-alunos do IPA.
 
 
O PROCESSO FORMATIVO DO COLÉGIO AMERICANO E NA ESCOLA NORMAL (1897-1913)
 
 Em relação à formação dos professores daquela época, se deu pelo crescimento do número de alunos naquela instituição, e consequentemente, tiveram a necessidade e a incumbência de preparar os profissionais para atuarem no ensino primário.
Para consolidar tal projeto formativo, a Escola Normal foi aberta para ambos os sexos. No princípio de sua existência, não se caracterizou como uma instituição aberta às variadas camadas da população. Ao contrário, se tornou um espaço educativo frequentado por moças e rapazes que atendiam o rigor dos processos seletivos e os de formação, ao longo dos 3 anos do curso.
A grade das disciplinas de ensino incluía as matérias de português, francês, aritmética elementar, álgebra elementar, geografia geral, geografia do Brasil, história do Brasil, desenho geométrico, desenho de ornato e figura, caligrafia escrita e mecânica, noções de física e química, noções de história natural, higiene, pedagogia, instrução moral e cívica, legislação escolar, exercícios físicos e prática na Escola Modelo1. Para o sexo feminino acresciam-se as disciplinas de trabalhos manuais e economia doméstica (DECRETO 178 de abril de 1908, Art. 3º).
 
Contribuições finais:
Após a pesquisa ficamos bastante surpresos de como a educação no Brasil sofreu modificações, e que vários valores não são mais aplicados nos dias de hoje, ou seja, o respeito que os professores de antigamente tinham por parte das famílias, e que realmente eram visto como mestres.
Para fundamentar tal conclusão, realizamos uma entrevista com uma amiga de um dos integrantes do grupo, chamada Sra. Teresa Bandeira, nascida em Porto Alegre na data do dia 22/10/1930, hoje, com 83 anos.
Conforme Sra. Teresa Bandeira, a educação da sua época era muito rígida, os pais cobravam uma educação mais rigorosa para com seus filhos e os professores tinham total apoio da família, sendo considerados como verdadeiros mestres. Relata também que os conteúdos administrados na escola na época dela, possuíam um nível maior de exigência para com os alunos, ou seja, em uma comparação que Sra. Teresa Bandeira fez com seus filhos foi que o conteúdo administrado na 3ª série do seu colegial, os seus filhos foram aprender bem depois da 3ª série. “A mesma não soube informar em qual série que os conteúdos da 3ª série foram visto pelos seus filhos”.
Perguntamos a Sra. Teresa se ela tinha conhecimento do colégio Americano, e ela respondeu que sim, e que era visto como um dos melhores na educação de Porto Alegre.
A Sra. Teresa ainda expressa uma imensa tristeza que sente ao ver a educação se perdendo ao longo dos anos, ainda reforça que a educação está assim é por falta de uma educação mais rígida por parte dos pais.
Imagens que conseguimos do local: